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Como dar bronca no funcionário

O mundo corporativo é repleto de regras. O profissional precisa usar trajes apropriados, saber se portar em reuniões e eventos de negócios, respeitar horários e prazos, tratar bem os clientes, fornecedores e colegas, entre outras normas de etiqueta. E é dever dos funcionários e líderes segui-las, ainda mais quando o assunto for chamar a atenção de alguém da equipe.Esta situação exige muito cuidado para não desmotivar o colaborador nem desrespeitá-lo. Segundo o especialista em comunicação verbal Reinaldo Passadori, toda empresa deve ter regras até na hora de dar bronca: “A organização precisa ter um padrão de conduta. Quando um funcionário cometer algum erro, o ideal é riscar a palavra bronca do manual. Nesse caso, o adequado é ter uma conversa e explicar como o trabalho ou o fato deveria ter sido conduzido.”

De acordo com Passadori, o chefe direto é quem deve falar com o profissional. “O papo deve ser sério, franco e bem objetivo. E o gestor não pode ressaltar apenas os pontos negativos. Ao elogiar um colaborador, você cria um clima melhor. Assim, vai ser menos difícil quando precisar fazer alguma crítica. O funcionário vai perceber que a conversa corrige o que requer conserto. Os elogios são sinônimo de um reconhecimento imprescindível para o crescimento pessoal e de toda a equipe”, diz. Para o especialista, o profissional pode argumentar com o chefe desde que saiba conduzir a conversa com respeito. “Ele pode dizer que tem uma outra visão sobre o fato e que gostaria de comentar o que pensa. O importante é argumentar de forma clara, sem qualquer rodeio.”

DICAS

Conversa – A bronca não deve ser dada na frente dos outros colaboradores. Esta é uma situação constrangedora para todos da equipe, e acaba desmotivando os profissionais. O ideal é escolher um lugar reservado para conversar com o funcionário.

Paciência – Se por acaso o chefe começar a gritar ou falar palavrões, o profissional deve manter a calma e ter muita paciência. Jamais responder da mesma maneira. Desta forma, o colaborador evidencia quem está fora de controle da situação.

Por: Nany Kimizuka

Eijy Goto