
“Quando os diretores sorriem, a empresa sorri. Quando o diretor é feliz, a empresa é feliz. Quando a diretoria se estressa, a empresa se estressa”. Gilclér Regina
As empresas costumam fazer sempre o mesmo questionamento: Como é possível manter as equipes motivadas?
A motivação deve nascer dentro da empresa e ela é responsável por criar programas que mantenham suas equipes com muita energia e motivação o tempo todo.
Grande parte das empresas maiores têm área de treinamento, e acredito que mais de 60% explorem essa potencialidade. Os outros 40% que não lançam mão desse recurso são provavelmente as empresas que mais reclamam da desmotivação de seus funcionários.
Assistindo a um programa no Canal Futura, me chamou a atenção uma pesquisa que apontava a seguinte estatística: 42% das empresas que não praticam treinamento quebram e 7% das que adotam treinamento também quebram.
A diferença é brutal e nos mostra que, mesmo montando treinamento, uma boa parte das organizações quebra. O que falta, mesmo, é definir indicadores.
Vale aí uma política de incentivos que acerte tanto no varejo como no atacado, ou seja, uma implementação que dê vida à ideia, seja por uma atuação localizada, seja global.
O fator que mais tem desmotivado as pessoas nas empresas é a falta de perspectiva. Existem empresas nas quais, entra ano, sai ano, tudo continua igual ou piora um pouco. Todos somos parecidos: podemos até passar um tempinho no purgatório, a antessala do paraíso, mas, nas empresas em que o purgatório diário é o próprio inferno, não há motivação que resista.
Existem centenas de programas motivacionais que foram implantados e que acabam morrendo como flor sem água. Na verdade, uma das minhas maiores lições em consultoria, treinamentos e palestras é que nada funciona se não houver a participação efetiva da alta cúpula.
Quando os diretores sorriem, a empresa sorri. Quando o diretor é feliz, a empresa é feliz. Quando a diretoria se estressa, a empresa se estressa.
Quando falamos em motivação, entendemos que a liderança trabalha com dois horizontes. De um lado, os anseios de seus subordinados e do outro, os resultados que a empresa precisa. O caminho das pedras é achar o ponto de equilíbrio.
O melhor profissional é aquele que consegue as duas coisas: A confiança da empresa no curto prazo e a confiança de seus subordinados no longo prazo. O profissional deve ser um pensador do seu negócio; nesse caso, “pensar” significa medir o pulso da empresa, identificando suas necessidades e implantando ações que gerem esforço e satisfação.
Conheço casais que vivem juntos e felizes por mais de cinquenta anos de união por que a mulher manda de uma maneira tão sutil que o homem é convencido de que quem manda é ele.
Antigamente a área de Recursos Humanos era uma ilha. Hoje, faz parte do continente. O melhor profissional dessa área é aquele que leva um chefe de setor a pensar que um projeto implantado com sucesso foi ideia dele, e não do treinamento.
Pense nisso, uma boa semana, um forte abraço e esteja com Deus!
* Gilclér Regina – Palestrante com experiência em vendas, varejo, atacado, liderança e motivação. Escritor com 10 livros editados. Muitos eventos de CDLs e ACEs em todo país. Mais de três milhões de livros vendidos. Sua palestra mostra que pessoas estão vencendo nas piores cidades e fracassando nas melhores cidades.
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