O mercado farmacêutico no Brasil está em expansão, com perspectivas de crescimento atraente, em função de fortalecimento da classe média e aumento de renda das famílias. Concorrentes internacionais com alto potencial de investimento já estão disputando esse mercado com as grandes redes varejistas. Novas aquisições e associações no segmento de farmácias são aguardadas, sinalizando a tendência de consolidação do setor. Segundo dados publicados na Exame.Com, em 03.06.2013, apenas cinco das principais redes de farmácias do país passaram a deter quase 30% do mercado.
A dinâmica do mercado atual é de muita competição, exigindo cada vez mais que as pequenas e médias farmácias independentes se adaptem às mudanças do setor para prosperar. A seguir algumas dicas:
1. Conhecer seu o público consumidor para adequar o mix de produtos. Possibilitar que cliente encontre tudo que procura num mesmo local (one stop).
2. Oferecer atendimento de qualidade com funcionários treinados, bem informados e motivados. Essa personalização no atendimento pode ser o diferencial no marketing de relacionamento, individual e personalizado, para conhecer cada vez mais os clientes e as suas necessidades. Os hábitos de consumo apontam o caminho de comunicação customizada com o cliente para gerar a fidelização. Justamente porque as grandes redes não conseguem ter essa proximidade e realizam campanhas e promoções padronizadas.
3. Atentar para o ponto comercial com boa localização e a apresentação visual da fachada e suas instalações. Ambiente limpo e bem iluminado, facilidades de estacionamento, segurança, serviço de entrega e e-commerce são cada vez mais valorizados.
4. Dar especial atenção a administração do negócio e a profissionalização, com ênfase na gestão de compras e estoque (comprar aquilo que terá saída e saber equilibrar o estoque com a demanda existente). Manter o capital de giro, analisar a lucratividade e os resultados mês a mês, acompanhar as análises setoriais – atualmente – passa a ser uma questão de sobrevivência nesse cenário de grande competição.
5. Unir-se a rede associativa ou cooperativa é uma alternativa para preservar a competitividade e obter ganhos em escala, garantindo melhores condições na política para compras conjuntas, nos programas junto à mídia, na padronização de fachadas e layouts das lojas e nas atividades operacionais.
Artigo escrito por André de Vasconcellos Chaves, sócio da B2L e da Bruke Investimentos